quinta-feira, 11 de junho de 2015

TEMPESTADE EM COPO D´ÁGUA

Ontem eu postei numa rede social o quanto vida de mãe é emocionante. E em todos os sentidos. Num dia estava chorando de emoção ao ver meu pitoco em sua primeira apresentação pública. E, como ele mesmo definiu, foi um arraso! Dançou tão lindo que nem a mais experiente coruja consegue definir o orgulho dessa mãe aqui...

Aí vinte e quatro horas depois de toda essa emoção estou eu às voltas com a confusão armada pelos dois homens habitantes da casa. João e o pai estavam na área de serviço tentando ajeitar um ventilador. O pequeno aproveitou e se enfiou no quarto de serviço. Quando o pai “se ligou” o menino estava bebendo um líquido que ele encontrou no copo esquecido pela empregada.

Ouço gritos. “JOÃO ESTAVA BEBENDO A ÁGUA QUE TAVA NESSE COPO LARGADO AQUI ATRÁS”. Não dei muita importância porque ouvi a palavra “água”. O pai insiste e briga com o menino; diz que ele poderia ir parar no hospital, que pode ser muito perigoso tomar ou comer o que se acha, blá, blá, blá. E João se assustando... E a mãe de João mais ainda... Perguntei pelo tal copo-perigoso-assassino e o encontrei já na pia da cozinha vazio! Cheirei e nada! Falei para o marido o diagnóstico e ele me diz que também bebeu para ver o que era e que também não tinha gosto.

Mas, o adulto continuava no aperreio e repetia para a criança que ela não poderia beber o que encontrasse pela frente. Também reforcei o alerta e até o proibi de entrar sozinho no quarto de serviço. Quando penso que o controle da casa foi retomado, o pai me diz: “preste atenção pra ver se ele não tem nenhuma dor ou enjoo”. Pronto! Agora eu estava realmente preocupada. E às dez da noite ligo eu pra pobre da funcionária que, com voz de sono, soluciona o mistério. Dentro do copo esquecido tinha água. Apenas água.

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