Ontem eu postei numa rede social o
quanto vida de mãe é emocionante. E em todos os sentidos. Num dia
estava chorando de emoção ao ver meu pitoco em sua primeira
apresentação pública. E, como ele mesmo definiu, foi um arraso!
Dançou tão lindo que nem a mais experiente coruja consegue definir
o orgulho dessa mãe aqui...
Aí vinte e quatro horas depois de
toda essa emoção estou eu às voltas com a confusão armada pelos
dois homens habitantes da casa. João e o pai estavam na área de
serviço tentando ajeitar um ventilador. O pequeno aproveitou e se
enfiou no quarto de serviço. Quando o pai “se ligou” o menino
estava bebendo um líquido que ele encontrou no copo esquecido pela
empregada.
Ouço gritos. “JOÃO ESTAVA BEBENDO
A ÁGUA QUE TAVA NESSE COPO LARGADO AQUI ATRÁS”. Não dei muita
importância porque ouvi a palavra “água”. O pai insiste e briga
com o menino; diz que ele poderia ir parar no hospital, que pode ser
muito perigoso tomar ou comer o que se acha, blá, blá, blá. E João se assustando... E a mãe de João mais
ainda... Perguntei pelo tal copo-perigoso-assassino e o encontrei já
na pia da cozinha vazio! Cheirei e nada! Falei para o marido o diagnóstico e ele me
diz que também bebeu para ver o que era e que também não tinha gosto.
Mas, o adulto continuava no aperreio e
repetia para a criança que ela não poderia beber o que encontrasse
pela frente. Também reforcei o alerta e até o proibi de entrar
sozinho no quarto de serviço. Quando penso que o controle da casa
foi retomado, o pai me diz: “preste atenção pra ver se ele não
tem nenhuma dor ou enjoo”. Pronto! Agora eu estava realmente
preocupada. E às dez da noite ligo eu pra pobre da funcionária que,
com voz de sono, soluciona o mistério. Dentro do copo esquecido tinha
água. Apenas água.
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